A data de 08 de maio marca o Dia Mundial do Câncer de Ovário, o mais grave dos cânceres ginecológicos. Apesar da sua gravidade, pouco se discute sobre esse tipo de tumor. Sua incidência é menos frequente que outros tipos da doença, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Ele é de difícil diagnóstico e, por isso, tem menor chance de cura. Ao contrário do câncer de colo de útero, ele não é detectado por meio do exame de Papanicolau. Não existe hoje um teste simples que possa diagnosticar essa neoplasia.
A falta de conhecimento sobre essa doença e seus sintomas levaram a criação do Dia Mundial do Câncer de Ovário, que proporciona um momento único para discutir e conscientizar todas as mulheres sobre os sinais e sintomas desta doença. Criado há três anos por várias ONGs internacionais, a data estimula a troca de informações que permitam às mulheres conhecerem o perigo desta doença silenciosa. Dados estatísticos apontam que 45% das pacientes com a doença sobrevivem mais do que cinco anos. Para as pacientes com câncer de mama, esse índice chega a 89%.
É fundamental darmos esse alerta sobre o câncer de ovário. O conhecimento é nossa melhor arma e sim, a informação pode nos ajudar a salvar vidas.
Seus sintomas são frequentemente confundidos com outras doenças, principalmente males gastrointestinais. Para fazer a diferenciação, é preciso avaliar se esses sintomas ocorrem por um período superior a três semanas. Nesse caso, deve-se procurar um médico o quanto antes. Os principais sintomas são aumento do volume abdominal (inchaço contínuo), dificuldade de comer, dor abdominal ou pélvica e a necessidade urgente e frequente de urinar. Outros sintomas comuns incluem a mudança dos hábitos intestinais, sangramento vaginal anormal, cansaço e flutuação inesperada de peso, principalmente ao redor do abdômen. A doença tende a aparecer com maior frequência em mulheres com antecedentes familiares.
Portanto, visite seu médico regularmente!